Em Gurupi, Defensoria Pública realiza palestras sobre saúde mental

Em alusão à campanha “Janeiro Branco - Quem Cuida da Mente Cuida da Vida”, a diretoria regional da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) em Gurupi, a 230 Km de Palmas, na região Sul do Estado, realiza, neste mês, um ciclo de palestras acerca do tema para as pessoas que procurarem a Instituição. As atividades tiveram início nesta segunda-feira, 15, e seguem até a segunda quinzena de janeiro.

De acordo com a diretora regional da DPE-TO em Gurupi, Mônica Prudente Cançado, a programação é um marco estratégico para reflexões acerca da importância da saúde mental em uma época onde se observa o aumento do suicídio e tantas dores emocionais em toda a sociedade.

No primeiro dia de atividade, as principais dúvidas dos Assistidos que participaram da palestra foram quanto ao sentimento de tristeza exacerbada pelo qual são acometidos. Eles buscaram informações sobre como proceder para receber ajuda. Houve queixas, também, acerca do uso de drogas pelos filhos e dos problemas emocionais causados a toda a família.

Após o acolhimento e atendimento psicológico na DPE, os pacientes que necessitarem de atendimento especializado serão encaminhados para unidades de saúde do município, a fim de receber atendimento médico e encaminhamento para tratamento psicoterapêutico.

Responsável pelo projeto, a psicóloga Isabel Cristina Izzo espera que, com a realização das palestras, possa informar sobre a necessidade de observação e atenção aos sintomas como estresse, ansiedade e depressão, como possíveis desencadeadores de transtornos emocionais e psíquicos mais severos. “Não tendo uma causa específica, os transtornos mentais podem ser de ordem biológica, psicológica ou sociocultural, são tratáveis e podem apresentar resultados importantes quando recebem, concomitantemente, procedimentos psiquiátricos e psicoterapêuticos”, ressalta.

Segundo a psicóloga, o objetivo é alertar os usuários que aguardam atendimento na DPE em Gurupi sobre a necessidade de reconhecerem os principais sintomas. “Espera-se que a doença mental possa ser compreendida, tratada, desmistificada e menos estigmatizada, e que a saúde mental possa ser valorizada”, conclui.

Autor (a): Cinthia Abreu